quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Fotografia

Tears - Man Ray 1930 Gibson

Arte

“Só a Arte tem o poder de reproduzir representações da existência que nos possibilitam viver. São estas representações – terreno fértil para a recriação artística que, passando pelos imaginários individual e colectivo e nos possibilitam de reinventar o mundo.”

Nietzsche (s/data)

Arte

A arte é um veículo que busca a satisfação de uma função mental e espiritual … acaba por ser a respiração da nossa mente.

O artista é um construtor de mundos, que expande não apenas os seus próprios horizontes, mas, também, nos possibilita a expansão dos nossos.

(Jorge Gração, 1998).

domingo, 25 de novembro de 2007

" A pureza da Arte"

O mais puro da arte,
está aqui, ali, em todo o lado.
Arte é vida!
minha, tua, do mundo.
A simplicidade revela, o profundo,
o inato, o belo.
Que está num quadro, numa imagem,
na Natureza, num gesto,
numa imensidão de sonhos,
está em mim, está em ti, está à nossa volta!
Arte de ser!
Arte de estar!
Arte de bem dizer!
Junta sons, cores, formas...
Vês ou não vês Arte?
Afinal o que é a Arte?
Arte é tudo...

sábado, 24 de novembro de 2007

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Criatividade sonora


Estes são os Stomp, acho que dispensam apresentações, de tantas tours que já fizeram. Aqui fica um grande video deles, que lhes retrata bem a criatividade artistica sonora que lhes brota de todo lado

Fica aqui o link do site deles,http://www.stomponline.com/

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Olhares difusos...


E porque lá bem no fundo, são apenas os teus olhos doces que eu vislumbro...

Ao fundo do Túnel


E porque há arte em tudo o que nos rodeia...!

Cântico Negro

"Vem por aqui" – dizem-me alguns com olhos doces,
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom se eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui"!
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos meus olhos, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...

A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre a minha mãe.

Não, não vou por aí!
Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...

Se ao que busco saber nenhum de vós responde,
Por que me repetis: "vem por aqui"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...

Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis machados, ferramentas, e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátrias, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios.
Eu tenho a minha Loucura!

Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...

Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou,
Sei que não vou por aí.

Autor: José Régio

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

terça-feira, 20 de novembro de 2007

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Tony Royster Jr. a Arte de tocar Bateria






In www.youtube.com

O “Pequeno” nos dias de Hoje... Vídeo 2





A lágrima da primavera...



Surgiu no céu, o esplendor das nuvens
Potentes fontes de água em abundância
Que, ora cairá, sem a menor relutância
E calhará ao guarda-chuva. A ferrugem!

E a lágrima da natureza desliza em sua face
E como lâmina nos acerta o leito
Estronda o trovão do raio em nosso peito
Deixa então, que a nossa natureza se entrelace.

Um dia, a gota da primavera
Destruíra o solo do mais pobre mendigo
Ele tomou conta de estar somente consigo
Porque não pôde tomar afeição por uma fera.

E a fera causou ao seu lar, algumas feridas...
Porque a natureza neste dia, chorou.
A gota da primavera, então derramou
E as feridas viraram flores floridas.

Homem, coloca o alvo sob sua mira
Pensas que o mundo não tem riqueza
Faz-se objectivo, destruir a natureza...
Com os planos, que habita numa mente traíra.

Que mal, há de fazer-nos o próprio mundo
Local de onde somos mais amado com lindos tapetes
Sob os pés sujos de corrupção?

Esta nossa raça humana é como poço sem fundo
Cria-se asfalto para o nosso mundo de enfeite
Desmatando mais do que se pode dar em protecção.

A ganância, cega o verde da rica flora
Que cresceu sob os nossos fétidos pés
Óh! Mundo belo que nos reverencia como deuses.

E como deuses impiedosos que o mundo explora
Chicoteamos a mãe inocente sem revés
Para lamber o sangue que jorra infinitas vezes.

Quanto mais a natureza nos aclame e nos acaricia, mesmo triste com suas belas lágrimas, mais nós a "chicoteamos", ambos, num ciclo infinito de uma grande e injusta troca por nossa conta.





A Beleza da Natureza...é bela e incerta... Em constante mutação...




tem que ser visto até ao fim

http://www.youtube.com/watch?v=ldPf3yqq3-8
http://www.youtube.com/watch?v=JzqumbhfxRo&feature=related

Cavalo de Madeira



Editado por todd: Sep 19 2005, 10:42 PM

In http://ueba.com.br/forum/index.php?showtopic=18864





domingo, 18 de novembro de 2007

FIESA - ESCULTURA NA AREIA.

Fonte: Celine In http://fotos.sapo.pt/celine/gallery/0000358h



Autor: Pedro Rodrigues


É muita areia...
Visualize directamente no youtube dois vídeos deste grande evento:

Arte Portuguesa: FADO...


"Fado português"

O Fado nasceu um dia,
quando o vento mal bulia
e o céu o mar prolongava,
na amurada dum veleiro,
no peito dum marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.

Ai, que lindeza tamanha,
meu chão , meu monte, meu vale,
de folhas, flores, frutas de oiro,
vê se vês terras de Espanha,
areias de Portugal,
olhar ceguinho de choro.

Na boca dum marinheiro
do frágil barco veleiro,
morrendo a canção magoada,
diz o pungir dos desejos
do lábio a queimar de beijos
que beija o ar, e mais nada,
que beija o ar, e mais nada.

Mãe, adeus. Adeus, Maria.
Guarda bem no teu sentido
que aqui te faço uma jura:
que ou te levo à sacristia,
ou foi Deus que foi servido
dar-me no mar sepultura.

Ora eis que embora outro dia,
quando o vento nem bulia
e o céu o mar prolongava,
à proa de outro veleiro
velava outro marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.

Música: Alain Oulman
Letra: José Régio

Visualize directamente no youtube, a interpretação deste fado por: Dulce Pontes

Ou uma outra versão mais COOL

Isto é Arte

Girassol

Arte

A Arte é uma fonte de inspiração
Um retrato de uma vida
Um singelo olhar.
A Arte é uma imensidão
de sonhos, de realidades,
do inesperado, do abstracto.
A Arte está à tua volta
Pára!!!! e vê...
Pois o mundo é Arte!

Grafite é contracultura???




O caos, o protesto e o engajamento são algumas das verdades do grafite original.


Luccielle Velluto




















Este Inferno de Amar

Este inferno de amar - como eu amo! -
Quem mo pôs aqui n'alma... quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
Que é a vida - e que a vida destrói -
Como é que se veio a atear,
Quando - ai quando se há-de ela apagar?


Eu não sei, não me lembra: o passado,
A outra vida que dantes vivi
Era um sonho talvez... - foi um sonho -
Em que paz tão serena a dormi!
Oh! que doce era aquele sonhar...
Quem me veio, ai de mim! despertar?


Só me lembra que um dia formoso
Eu passei... dava o sol tanta luz!

E os meus olhos, que vagos giravam,
Em seus olhos ardentes os pus.
Que fez ela? eu que fiz? - Não no sei;
Mas nessa hora a viver comecei...

A Arte do Nu...















Arte da Guerra








É uma arte. Uma arte que machuca, que magoa, que traumatiza, que se eu pudesse nunca mais veria na minha frente, e nem na frente de ninguém...

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Só a Arte Garante Imortalidade…


A arte oferece-nos a única possibilidade de realizar o mais legítimo desejo da vida, que é não ser apagada de todo pela morte…”.

Eça de Queirós, in 'Prefácio dos «Azulejos» do Conde de Arnoso'


O outro olhar


Vamos olhar para esta fotografia com um olhar inocente. Ao mesmo tempo podemos questionar-nos sobre o que isso significa: um olhar inocente.
Como questão. Não como resposta.
Para abreviar a conversa e poupar tempo um texto concreto.

Quando um ponto se torna movimento e linha, isso requer tempo. O mesmo acontece quando uma linha se transforma em superfície. Do mesmo modo, quando as superfícies se movem para formar espaços.
Será que um quadro nasce de um gesto único? Não, constrói-se peça por peça, tal como uma casa.
E o observador consegue apreender o quadro com um único olhar? (muitas vezes sim, infelizmente.)
Paul Klee, escritos sobre arte

E afinal o que é um olhar inocente? É fácil: pode ser o que você quiser.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

KEITH JARRET T – A Arte de tocar piano…

Edizioni Socrates

Keith Jarrett (Allentown, 8 de maio de 1945) é um compositor e pianista estadunidense.

Suas técnicas de improvisação conjugam não apenas o jazz, mas também outros estilos, como a música clássica, o blues, o gospel e outros.

Visualize directamente o vídeo no youtube : Keith Jarrett Trio - Standars 1985



ARTE


A arte (do Latim ars, significando técnica ou habilidade) normalmente é entendida como a actividade ligada a manifestações de ordem estética por parte do ser humano.

há ponto final?


A diversidade das nossas opiniões não provém do facto de uns serem mais racionais do que outros, mas tão somente em razão de conduzirmos o nosso pensamento por diferentes caminhos e não considerarmos as mesmas coisas. Réne Descartes

...porque a nossa única riqueza é ver.

Todos sabemos que a arte não é verdade.
Ela representa a mentira que nos faz perceber a verdade; pelo menos a verdade que nos é dado entender. Picasso

Dualidades [2]




Arturo Sandoval



Arturo Sandoval (Artemisa, 6 de Novembro de 1949) é um trompetista e pianista de jazz cubano. Sandoval começou a estudar trompete aos 12 anos de idade. Mais tarde foi co-fundador do grupo Irakere e a partir de 1981 iniciou a sua carreira a solo. Seu ídolo e amigo Dizzy Gillespie, ajudou Arturo no seu asilo nos EUA, em 1990 e este é desde 1999 cidadão norte-americano. Arturo Sandoval já recebeu 4 Grammys, 6 Billboard Awards e um Emmy Award.
Não deixem de ver até ao fim...
Se demorar muito a carregar visualize directamente no youtube:
Link


HUM...

http://www.youtube.com/watch?v=20fp1hU6aWI

http://www.youtube.com/watch?v=tyI32GsUbJQ

http://www.youtube.com/watch?v=1ZXwz0gj5fY

http://www.youtube.com/watch?v=nUDIoN-_Hxs

http://www.youtube.com/watch?v=SOV1srK0hhg

http://www.youtube.com/watch?v=5HBN9cpzook

http://www.youtube.com/watch?v=mYB7P8zVV1s

http://www.youtube.com/watch?v=6LrY-fL0Mko

http://www.youtube.com/watch?v=WnX_A6zxRXg

http://www.youtube.com/watch?v=zlSfnj1098Q

Dualidades...

"Flor do Carvalho"

"Fim de tarde"

"The moon outside.."

Fotos capturadas por uma grande amiga, Ana Félix

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

árvore...

Furnas, São Miguel, Açores... Fevereiro de 2007.

Desenha uma flor...

“Pede-se a uma criança. Desenhe uma flor! Dá-se-lhe papel e lápis (…) Passado algum tempo o papel está cheio de linhas, (…) A criança quis tanta força em certas linhas que o papel quase não resistiu. (…) Depois a criança vem mostrar essas linhas às pessoas: uma flor! As pessoas não acham parecidas estas linhas com as de uma flor! Contudo, a palavra flor andou por dentro da criança, da cabeça para o coração e do coração para a cabeça, à procura das linhas com que se faz uma flor, e a criança pôs no papel algumas dessas linhas, ou todas. Talvez as tivesse posto fora dos seus lugares, mas, são aquelas as linhas com que Deus faz uma flor!” (Poema “A flor” de José de Almada Negreiros, in: Obras completas, Vol.I- Poesia, Biblioteca de autores Portugueses, 1985)

3 simples pedras...


Digitalização de uma fotografia tirada no meio de um monte na Graciosa, Açores.
Estas três pedras encontravam-se no chão e apenas foram colocadas nesta disposição...

Musica com vegetais....

Introdução ou um pensamento em dois andamentos


1º andamento
Quanta arte não é precisa para penetrar na Natureza.
Quanto tempo e quantas regras não despendemos para
dançar com a mesma liberdade e graça com que andamos,
e para cantar como falamos,
e falar e expressarmo-nos como pensamos.

Montaigne
2º andamento ou uma janela para o infinito

Todos gostamos do belo na natureza. Essa é uma preferência muito natural.
Mas quem se atreveria a dizer que o ilimitado imerge dos limites?
O centro do girassol é composto por flósculos que vão transformar-se em sementes, que por sua vez crescem em espirais eqüiangulares, logarítmicas, que se movem em direcção opostas. Embora difiram em tamanho, eles têm a mesma forma e a mesma razão de crescimento. Os números que traduzem estágios vizinhos de crescimento, velhos e novos, pertencem à chamada série somatória, na qual cada número é a soma dos dois números anteriores: 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, 233, 377, etc. Esta éa famosa série Fibonacci. Qualquer número, nessa série, dividido pelo seguinte dá aproximadamente 0, 618…e qualquer número dividido pelo que o antecede dá aproximadamente 1, 618…, sendo estas as razões proporcionais características entre as partes maiores e menores da secção áurea.
(texto adaptado de O poder dos Limites, György Doczi)

Este é o poder dos limites.

Uma flor... outra flor... beleza... arte... alimento...

Graciosa, Açores, 2007

Videos capturados num final de tarde de Pimavera no jardim de um amigo onde o por do sol fazia abrir centenas de flores iguais a estas. Vale mais que mil palavras...

Performance partilhada por Marcelo e Joana